terça-feira, dezembro 16, 2014

Ansel Adams - Zone System



ZONE SYSTEM

       Zone System, foi um recurso ou técnica fotográfica criada por Ansel Adams, em parceria com seu colega Fred Archer, no final dos anos 1930. Consiste em uma tabela formada por um esquema de cores de escala em cinza, começando em dez, totalmente preto, indo até o branco puro, representado pelo um.
         A partir daí, temos uma guia e referência para efetuar os disparos. Essa tabela é padrão. Quando desejarmos mais detalhes nas sombras das imagens, usamos números mais baixos; 3, por exemplo. Se tivermos que destacar os pontos de maior incidência de luz, usamos um número mais alto da tabela, como um 8. A tabela se resume em uma escala de cinza. Serve para padronizar e orientar os fotógrafos no que diz respeito à exposição usada e riqueza de detalhes.
         A sua ideia era bastante simples e inovadora: criar uma nomenclatura adequada para a luz. Adams era músico e sua vontade de transpor para a fotografia os tons de cinzas como notas musicais, deram origem à sua metodologia.


 

quarta-feira, dezembro 10, 2014

RESENHA - O NEGATIVO

RESENHA - O NEGATIVO

O primeiro fator a ser observado é a temperatura, pois a partir desta que começará todo o processo. Devemos observar qual a temperatura presente no ambiente do laboratório de revelação, e se necessário ajustá-la, por meio de refrigeração. Será calculado então, o tempo necessário de banho do papel em cada um dos químicos. Quanto maior a temperatura no local, menos tempo de banho, quanto menor a temperatura, mas tempo de banho é necessário. Isso também será especificado na embalagem de cada filme, de acordo com o fabricante. A temperatura ideal para a revelação do filme preto-e-branco é entre 18º e 24º, existe uma tabela de compensação no tempo da revelação, que é fornecida pelo fabricante de cada filme.
         Para iniciar o processo de revelação do negativo, iremos utilizar o  tanque, espiral, tesoura, os químicos  e o carretel com o negativo dentro. Então precisamos desligar a luz do laboratório, ficando no breu total, para ter risco de velarmos os negativos, e damos início ao processo.
          Primeiramente abrimos o filme rebobinado, e retiramos o negativo,cortamos a ponta redonda, tendo atenção para não deixarmos nenhum pedaço da fita adesiva, então enrolamos no carretel, para depois botarmos nos tanques. Em seguida vem o processo de revelação propriamente dito, botamos o revelador no tanque, tampamos, giramos e agitamos. Depois botamos o interruptor, fechamos o tanque, giramos e agitamos. Por último, é a vez do fixador, fechamos o tanque e agitamos.
Deve-se agitar o tanque nos primeiros 30 segundos continuamente, e em seguida, agitações de 5 segundos a cada 30, durante todo o tempo necessário que a tabela indicar. E logo em seguida que pararmos de agitar os tanques é necessário dar uma ou duas batidas com ele na mesma, para evitar que fiquem grudadas no negativo bolhas de ar, ocasionando em manchas.
           Feito isso, abrimos o tanque e retiramos os carretéis com os dois filmes, que vão para o processo final de lavagem. Ficam cerca de dez ou quinze minutos no tanque de lavagem e vão para a estufa, para acelerar o processo de secagem. Prendemos o negativo em um presilha especial e deixamos na estufa, cada um com os nomes de seus fotógrafos para depois auxiliar na identificação.
         Por fim guardamos o negativo, tendo o mesmo cuidado e atenção. É preciso pegá-lo pelas pontas, para não ficar com digitais, e cuidar para não dobrar, amassar ou pegar poeira. O negativo fica dentro de uma capa de plástico de proteção, chamada Sliver, então podemos armazená-lo em qualquer lugar, sem perigo de pegar água, pó ou umidade. É bom sempre guardarmos no meio de livros,  cadernos ou envelopes, pois assim ficam sob pressão e não acabam entortando ou encurvando.

terça-feira, dezembro 09, 2014

RESENHA - AMPLIAÇÃO II



RESENHA – PROCESSO DE AMPLIAÇÃO

Primeiramente nós escolhemos a fotografia que mais nos agradar no negativo, para fazermos a sua ampliação.
Introduzimos o negativo, sem o papel Sliver (de proteção) e com a parte mais fosca para o lado de baixo.
Feito
isso regulamos a altura do ampliador para que fique no tamanho certo, igual ao tamanho do papel fotográfico a ser utilizado. Em seguida ajustamos o foco, para que a revelação saia bem nítida. Nessa etapa do foco, podemos abrir totalmente o diafragma do ampliador, pois com mais luz teremos uma melhor visualização da imagem, facilitando o foco.
           
Finalizada essa etapa de ajustes, iremos testá-los. Pegamos três tiras pequenas de papel fotossensível, e fazemos três testes, cada um deles com o dobro de tempo de exposição que o seu anterior, por exemplo, o primeiro papel com oito segundos, o próximo papel com dezesseis segundos e o último papel com vinte quatro segundos. Podemos ajustar esses tempos no próprio disparador, seja analógico ou digital, ou apertarmos uma duas ou três vezes seguidas, teremos os mesmos resultados. Todo esse processo tem que ser feito com as luzes brancas e amarelas apagadas, e apenas a luz vermelha acesa, para não danificar o papel fotossensível.
         A partir desses testes descobriremos o tempo ideal de exposição de luz para cada fotografia que estamos querendo ampliar. Então pegamos o papel fotográfico do tamanho que desejamos e queimamos com o negativo pelo tempo indicado nos testes.
        
Durante a revelação no laboratório, ocorrerão três etapas principais, que serão os banhos nos tanques com os químicos. A primeira etapa acontece no Revelador, podemos dizer que é o momento crucial, onde precisamos ter mais cautela, devido a presença dos químicos Melton ou Elon, hidroquinona, carbonato de sódio, sulfito de sódio e brometo de potássio, deixamos nesse tanque por um minuto e meio, até dois, dependo da temperatura no momento relacionada à recomendação do fabricante.
           Em seguida mergulhamos no Interruptor, que é outra fase muito importante, para não permitir que as fotografias fiquem veladas ou percam qualidade. A sua função é justamente interromper a tarefa do químico anterior, o Revelador. Geralmente se usa uma solução ácida que tem a propriedade de neutralizar imediatamente a ação do revelador. Deixaremos apenas trinta segundos, que serão suficientes para esta função.
         Então é a vez do Fixador, também de grande importância e valia, pois será decisivo no quesito durabilidade e resistência do trabalho, e também fará com que o papel perca a sensibilidade à luz, garantindo o resultado final e a fixação da imagem formada. Levará em torno de cinco minutos.
         Por último vem a Lavagem e a Secagem. A primeira será feita em um tanque com água pura e corrente, para retirar os excessos dos químicos evitando possíveis estragos nas fotografias, mergulhadas na água por cerca de dez minutos. Depois de retiradas irão para a secagem, que não envolve grandes mistérios, apenas alguns cuidados. Se feita na estufa basta cuidar o tempo, mas geralmente usamos secadores de cabelo, mais prático, fácil e acessível, só não podemos aproximar muito o vento quente das fotografias, pois isso pode gerar rugas, bolhas de ar ou entortar o papel.

RESENHA - AMPLIAÇÃO



RESENHA – O PROCESSO DE AMPLIAÇÃO

O primeiro fator a ser observado é a temperatura, pois a partir desta que começará todo o processo. Devemos observar qual a temperatura presente no ambiente do laboratório de revelação, e se necessário ajustá-la, por meio de refrigeração. Será calculado então, o tempo necessário de banho do papel em cada um dos químicos. Quanto maior a temperatura no local, menos tempo de banho, quanto menor a temperatura, mas tempo de banho é necessário. Isso também será especificado na embalagem de cada filme, de acordo com o fabricante. A temperatura ideal para a revelação do filme preto-e-branco é entre 18º e 24º, existe uma tabela de compensação no tempo da revelação, que é fornecida pelo fabricante de cada filme.
         Para iniciar o processo de revelação do negativo, iremos utilizar o  tanque, espiral, tesoura, os químicos  e o carretel com o negativo dentro. Então precisamos desligar a luz do laboratório, ficando no breu total, para ter risco de velarmos os negativos, e damos início ao processo.
          Primeiramente abrimos o filme rebobinado, e retiramos o negativo,cortamos a ponta redonda, tendo atenção para não deixarmos nenhum pedaço da fita adesiva, então enrolamos no carretel, para depois botarmos nos tanques. Em seguida vem o processo de revelação propriamente dito, botamos o revelador no tanque, tampamos, giramos e agitamos. Depois botamos o interruptor, fechamos o tanque, giramos e agitamos. Por último, é a vez do fixador, fechamos o tanque e agitamos.
Deve-se agitar o tanque nos primeiros 30 segundos continuamente, e em seguida, agitações de 5 segundos a cada 30, durante todo o tempo necessário que a tabela indicar. E logo em seguida que pararmos de agitar os tanques é necessário dar uma ou duas batidas com ele na mesma, para evitar que fiquem grudadas no negativo bolhas de ar, ocasionando em manchas.
           Feito isso, abrimos o tanque e retiramos os carretéis com os dois filmes, que vão para o processo final de lavagem. Ficam cerca de dez ou quinze minutos no tanque de lavagem e vão para a estufa, para acelerar o processo de secagem. Prendemos o negativo em um presilha especial e deixamos na estufa, cada um com os nomes de seus fotógrafos para depois auxiliar na identificação.
         Por fim guardamos o negativo, tendo o mesmo cuidado e atenção. É preciso pegá-lo pelas pontas, para não ficar com digitais, e cuidar para não dobrar, amassar ou pegar poeira. O negativo fica dentro de uma capa de plástico de proteção, chamada Sliver, então podemos armazená-lo em qualquer lugar, sem perigo de pegar água, pó ou umidade. É bom sempre guardarmos no meio de livros,  cadernos ou envelopes, pois assim ficam sob pressão e não acabam entortando ou encurvando.

quarta-feira, setembro 24, 2014

O PROCESSO DE AMPLIAÇÃO

O PROCESSO DE AMPLIAÇÃO
            
           A partir de luz, aletos de prata e químicos, se tem todos os materiais necessários para realizar o processo de Ampliação em Preto e Branco. Temos que ter cuidado desde a escolha do papel fotográfico, da maneira  como fazemos a sua colocação na máquina fotográfica, até o processo de revelação e ampliação.

           Durante a revelação no laboratório, os negativos irão passar por três etapas principais, que serão os banhos no tanques com os químicos. A primeira etapa acontece no Revelador, podemos dizer que é o momento crucial, onde precisamos ter mais cautela, devido a presença dos químicos Melton ou Elon, hidroquinona, carbonato de sódio, sulfito de sódio e brometo de potássio, a imagem gravada nos aletos de prata irá ser revelada, deixamos nesse tanque por um minuto e meio, até dois, dependo da temperatura no momento relacionada à recomendação do fabricante.
            Em seguida mergulhamos no Interruptor, que é outra fase muito importante para não permitir que as fotografias fiquem veladas ou percam qualidade. A sua função é justamente interromper a tarefa do químico anterior, o Revelador. Geralmente se usa uma solução ácida que tem a propriedade de neutralizar imediatamente a ação do revelador. Deixaremos apenas trinta segundos, que serão suficientes para esta função.
        Então é a vez do Fixador, também de grande importância e valia, pois será decisiva no quesito durabilidade e resistência do trabalho, e também fará com que o papel perca a sensibilidade à luz, garantindo o resultado final e a fixação da imagem formada. Levará em torno de cinco minutos para finalizarmos esta parte. 
        Por último veem a Lavagem e a Secagem. A primeira será feita em um tanque com água pura e corrente, para retirar os excessos dos químicos evitando possíveis estragos nas fotografias, mergulhadas na água por cerca de dez minutos. Depois de retiradas irão para a secagem, que não envolve grandes mistérios, apenas alguns cuidados. Se feita na estufa basta cuidar o tempo, mas geralmente usamos secadores de cabelo, mais prático, fácil e acessível, só não podemos aproximar muito o vento quente das fotografias, pois isso pode gerar rugas, bolhas de ar ou entortar o papel.
        Devemos realçar que todo o processo deve ser feito no escuro, ou em luz infravermelho, caso haja algum resquício de luz os negativos podem ser velados. Durante o Revelador, Interruptor e Fixador devemos ficar agitando incessantemente os tanques. É de extrema importância observar as temperaturas recomendadas pelos fabricantes, se por ventura a temperatura dos químicos estiver muito alta ou muito baixa, as fotografias podem acabar superexpostas ou subexpostas, respectivamente. Para melhor conservação dos negativos, deve-se guardá-los em porta negativos feitos de papel manteiga ou vegetal fino. Arquivam-se as folhas num fichário de negativos e evita-se o manuseio desnecessário. O fichário de negativos deve ser guardado em um lugar fresco e sem umidade, de preferência longe dos químicos fotográficos.
            Devemos de ser gratos também, em parte, a Ansel Adams, que desenvolveu importantes técnicas e estilos fotográficos relacionados a ampliação, principalmente na parte dos banhos químicos. Combinando alguns  componentes e tempos de mergulho ele criou efeitos para as fotos, as tornando naturais e sem modificações muito extravagantes, mas com um “algo a mais”.
                                                                                                                            César Brisotto