terça-feira, dezembro 09, 2014

RESENHA - AMPLIAÇÃO II



RESENHA – PROCESSO DE AMPLIAÇÃO

Primeiramente nós escolhemos a fotografia que mais nos agradar no negativo, para fazermos a sua ampliação.
Introduzimos o negativo, sem o papel Sliver (de proteção) e com a parte mais fosca para o lado de baixo.
Feito
isso regulamos a altura do ampliador para que fique no tamanho certo, igual ao tamanho do papel fotográfico a ser utilizado. Em seguida ajustamos o foco, para que a revelação saia bem nítida. Nessa etapa do foco, podemos abrir totalmente o diafragma do ampliador, pois com mais luz teremos uma melhor visualização da imagem, facilitando o foco.
           
Finalizada essa etapa de ajustes, iremos testá-los. Pegamos três tiras pequenas de papel fotossensível, e fazemos três testes, cada um deles com o dobro de tempo de exposição que o seu anterior, por exemplo, o primeiro papel com oito segundos, o próximo papel com dezesseis segundos e o último papel com vinte quatro segundos. Podemos ajustar esses tempos no próprio disparador, seja analógico ou digital, ou apertarmos uma duas ou três vezes seguidas, teremos os mesmos resultados. Todo esse processo tem que ser feito com as luzes brancas e amarelas apagadas, e apenas a luz vermelha acesa, para não danificar o papel fotossensível.
         A partir desses testes descobriremos o tempo ideal de exposição de luz para cada fotografia que estamos querendo ampliar. Então pegamos o papel fotográfico do tamanho que desejamos e queimamos com o negativo pelo tempo indicado nos testes.
        
Durante a revelação no laboratório, ocorrerão três etapas principais, que serão os banhos nos tanques com os químicos. A primeira etapa acontece no Revelador, podemos dizer que é o momento crucial, onde precisamos ter mais cautela, devido a presença dos químicos Melton ou Elon, hidroquinona, carbonato de sódio, sulfito de sódio e brometo de potássio, deixamos nesse tanque por um minuto e meio, até dois, dependo da temperatura no momento relacionada à recomendação do fabricante.
           Em seguida mergulhamos no Interruptor, que é outra fase muito importante, para não permitir que as fotografias fiquem veladas ou percam qualidade. A sua função é justamente interromper a tarefa do químico anterior, o Revelador. Geralmente se usa uma solução ácida que tem a propriedade de neutralizar imediatamente a ação do revelador. Deixaremos apenas trinta segundos, que serão suficientes para esta função.
         Então é a vez do Fixador, também de grande importância e valia, pois será decisivo no quesito durabilidade e resistência do trabalho, e também fará com que o papel perca a sensibilidade à luz, garantindo o resultado final e a fixação da imagem formada. Levará em torno de cinco minutos.
         Por último vem a Lavagem e a Secagem. A primeira será feita em um tanque com água pura e corrente, para retirar os excessos dos químicos evitando possíveis estragos nas fotografias, mergulhadas na água por cerca de dez minutos. Depois de retiradas irão para a secagem, que não envolve grandes mistérios, apenas alguns cuidados. Se feita na estufa basta cuidar o tempo, mas geralmente usamos secadores de cabelo, mais prático, fácil e acessível, só não podemos aproximar muito o vento quente das fotografias, pois isso pode gerar rugas, bolhas de ar ou entortar o papel.

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